Foram necessárias 11 participações em grandes voltas, duas camisas Ciclamino (2015 e 2016), quarenta e cinco vezes no top 10 e dez vezes em 2° lugar, mas a vitória veio para o campeão Italiano e Europeu de 32 anos, Giacomo Nizzolo (Qhubeka) pôde bater no peito e dizer que ganhou uma etapa de Grand Tour e na sua casa, o Giro d’Italia.

Foram 198 quilômetros em um percurso completamente plano, um dia relativamente tranquilo, onde os sprinters tiveram provavelmente a última chance neste Giro, já que sobram apenas etapas de montanha ou com percurso acidentado e o contrarrelógio final.

Como foi a chegada

O pelotão capturou a fuga nos dez quilômetros finais, com a Qhubeka trazendo Nizzolo à frente e disputando posicionamento com Bora, Israel, UAE e Team DSM. Já nos metros finais Edoardo Affini (Jumbo) atacou e tentou frustrar a festa dos sprinters. Com a surpresa, os trens de embalada foram desmontados antes do previsto e Nizzolo se aproveitou da roda de Fernando Gaviria (UAE) que sofreu com o selim quebrado nos metros finais, para embalar e cruzar a meta em primeiro lugar e conquistando assim a sua primeira vitória no Giro e a segunda do seu time, o que torna a participação da Qhubeka em um grande sucesso.

Os líderes da classificação geral chegaram salvos e Bernal segue com a Maglia Rosa. Amanhã é dia de tempestade depois da calmaria: Eles vão escalar o Zoncolan! Grude na TV e espere pelos fogos de artifício, que certamente virão.

PRÓXIMA ETAPA

Cittadella > Monte Zoncolan
206,3 Km / ALTA MONTANHA (3532 m)

A etapa 14 dirá quem é capaz de ganhar a Maglia Rosa, o venerado Monte Zoncolan estará à espera. Com 13,3 km e 8,9%, o Zoncolan será implacável. Ele foi usado em seis ocasiões desde 2000. A última em 2018. Chris Froome venceu naquele dia, à frente de Simon Yates, e os 10 primeiros colocados se espalharam por quase dois minutos. Espero que o grupo de favoritos se destrua de forma semelhante este ano.

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