O primeiro Grand Tour (GT) do ano começa na próxima Sexta (6) e você vai poder acompanhar tudo aqui no BikeBlz. Fique por dentro da mais charmosa das Grandes Voltas.

O PERCURSO

Serão cinco etapas planas puros; seis etapas de média montanhas; três nas altas montanhas; dois contra-relógios individuais e com cinco chegadas ao alto, o Giro 2022 oferece uma grande variedade e criam muitos cenários possíveis.

Uma estimativa de etapas para seis sprints, mas com possibilidade para mais três, dependendo de como a corrida se desenrole. Muitas possibilidades de fuga que podem igualar ou até superar o total de nove vitórias do ano passado para os ‘fugados’. 

Teremos dois contra-relógios individuais: o primeiro na segunda etapa e o último fechando a corrida em Verona. Os contrarrelógios não planos e também não são exatamente longos, então escaladores puros esperam não perder os minutos que estão propensos a perder em um contra-relógio normal. 

As etapas de chegada ao alto e as etapas de montanha estão espalhadas ao longo da corrida, mas as etapas verdadeiramente brutais e como de costume, e a terceira semana parece particularmente difícil. Confira todas as etapas e as de maior destaque que você não pode perder! 


 

Sexta, 06.05.22

Etapa 1 – Plano
BUDAPEST – VISEGRÁD

195 Km

 

O PERCURSO

A rota é completamente plana através das planícies húngaras, com uma subida nos 5 Kms finais. A etapa começa em Budapeste, em estradas urbanas largas, retas e bem pavimentadas. Do km 9 ao km 14, o percurso percorre a autoestrada M6. Existem algumas áreas urbanas ao longo da rota, com rotatórias, lombadas, ilhas de tráfego, postos de guia e similares. Não há grandes ondulações ou cantos estreitos. Passando por Esztergom, a rota rola ao longo do Danúbio até o sopé da subida final em Visegrád.

QUILÔMETROS FINAIS
Os 5 km finais são totalmente em subida. Passado o Danúbio, o percurso percorre um vale até 3,8 km. A partir daLI, o percurso dá para o castelo, com desníveis em torno de 5%, aproximando-se de 8% em um trecho curto. A reta final é em estrada asfaltada.


 

Sábado, 07.05.22

Etapa 2 – ITT
BUDAPEST – BUDAPEST

9,2 Km

O PERCURSO
Um curta contrarrelógio em estradas urbanas largas e bem pavimentadas, de Budapeste. Partindo da Praça dos Heróis, o percurso segue em direção ao Danúbio, que separa as duas almas da cidade. Fazendo várias curvas, o percurso chega à margem do rio, passa pelo Parlamento neo-gótico e atravessa o Danúbio para rolar pela margem oposta. O percurso faz duas voltas em U, a primeira para cima e a segunda para baixo, ao aproximar-se e ao sair da margem do rio do lado do Parlamento. Afastando-se do rio, o percurso leva a subida final. 

QUILÔMETROS FINAIS
Os 1500 m finais são totalmente em subida. Passada a bifurcação intermédia, o percurso faz a subida que conduz ao castelo, atingindo a inclinação máxima (14%). A rota continua em torno de 4%, passando por algumas curvas, até a praça de chegada em Budapeste.


 

Domingo, 08.05.22

Etapa 3 –  Plano
KAPOSVÁR – BALATONFÜRED

201 Km

O PERCURSO
Um palco ao redor do Lago Balaton, o Mar Húngaro. No início, o percurso se aproxima do lago por estradas levemente onduladas. Depois de Nagykanizsa, a rota segue acentuadamente em direção ao Balaton, levemente ondulada até a costa. Contornando a margem do lago pelos 50 km finais, a rota leva em uma última e curta subida pela Abadia de Tihany. O ‘stage finale’ é quase todo reto, com apenas algumas curvas suaves.

QUILÔMETROS FINAIS
Os quilômetros finais são praticamente planos. Passada a península de Tihany, a rota segue a costa, fazendo uma pequena subida (com alguns metros de queda) no último quilômetro. Os 500 metros finais sobem quase imperceptivelmente até a reta final, no asfalto.


 

Terça, 10.05.22

Etapa 4 –  Alta montanha (3580 m)
AVOLA – ETNA-NICOLOSI

172Km

A primeira chegada ao alto com uma subida pelo lado oeste do Monte Etna.

O PERCURSO
Uma etapa pelo interior da Sicília com um final no cume. A etapa começa em Avola, passando por Noto (capital do barroco siciliano), Pantalica e Vizzini. Na aproximação ao vulcão, a rota ondula continuamente, mas sem grandes subidas. Fora das áreas urbanas, a superfície da estrada pode ser danificada em alguns pontos. Dentro das áreas urbanas, as estradas são geralmente estreitas, com os obstáculos comuns encontrados nesses ambientes. A etapa termina pelo Rifugio Sapienza, como já fez antes, mas a subida final é original. A subida começa em Biancavilla e cruza a Strada Milia (como no Giro 2018). Passado o observatório astrofísico, a rota se funde com a estrada que vem de Nicolosi, em direção a um final “tradicional” no Rifugio Sapienza. 

QUILÔMETROS FINAIS
Os últimos 3 km são em estrada larga e bem pavimentada. A estrada serpenteia ao longo de grandes ganchos de cabelo, principalmente em campos de lava. Há uma contra-inclinação suave com 500 m de distância, antes da última inversão de marcha (250 m antes da chegada). Aqui, a estrada sobe novamente ao longo do trecho inicial (200 m, 3% de subida), levando à linha de chegada, em estrada asfaltada de 7 m de largura.

Quarta, 11.05.22

Etapa 5 –  Plano
CATANIA – MESSINA

174Km

O PERCURSO
Uma etapa caracterizada pela presença da subida pedalável de Portella Mandrazzi na metade do caminho. De Catania às portas de Taormina, percorre-se estradas bastante largas, mas pontilhadas de curvas, com alguns trechos retos, embora substancialmente planas em altitude. Ao sair da costa, depara-se com a longa subida da Portella Mandrazzi (declives de cerca de 4% em média) que seguida de uma descida muito longa, leva à costa norte da ilha. Os últimos 70 km serpenteiam ao longo da estrada costeira bastante larga e plana, com poucos centros habitados e com poucas mudanças de direção. 

QUILÔMETROS FINAIS
A cerca de 4 km da chegada, a prova sai da estrada estadual para entrar na cidade de Messina com um pequeno solavanco. Você então percorre as largas avenidas da cidade para a primeira parte descendo e depois sobe novamente até 1500 m. Descida curta e última curva a 800 m do final. Reta final de 800 m, 7,5 m de largura plana, no asfalto.


 

Quinta, 12.05.22

Etapa 6 –  Plano
PALMI – SCALEA

192 Km

O PERCURSO
A rota é pouco exigente e serpenteia por uma estrada larga ao longo da ss. Estrada de 18 troncos, com poucos túneis ao longo do percurso. A longa e suave subida que leva de Mileto ao aeroporto de Razza em Vibo Valentia é o único impedimento ao longo da rota. 

QUILÔMETROS FINAIS
O percurso entra em Scalea urbano para a etapa final, que é disputada em estradas largas, retas e bem pavimentadas, com uma última rotunda na marca dos ‑3 km. A reta final é em estrada asfaltada.


 

Sexta, 13.05.22

Etapa 7 –  Média montanha (4728 m)
DIAMANTE – POTENZA

196 Km

Pouco mais de 4500m de escalada significa que esta etapa é um verdadeiro desafio.

O PERCURSO
Uma etapa muito desafiadora nos Apeninos do Sul. A largada junto ao mar é o único trecho plano. Passando Maratea, a rota ondula continuamente, com gradientes mais suaves ou mais severos. Depois de subir o Passo della Colla e chegar a Lauria, a etapa aborda o Monte Sirino. A rota então atinge Viggiano, limpa a desafiadora Montagna Grande di Viggiano e, em seguida, leva à subida final de Sellata antes de chegar a Potenza. Ao longo do percurso, as estradas são geralmente estreitas e podem ser danificadas em alguns pontos, torcendo-se continuamente ao longo da encosta da montanha.

QUILÔMETROS FINAIS
Os quilômetros finais são percorridos inteiramente em estradas urbanas. A rota sobe pelo centro da cidade, com inclinações acentuadas em pontos, e depois desce ao longo de avenidas largas e bem pavimentadas. Há um pequeno túnel no marco de ‑2 km, que leva à avenida de chegada. Os últimos 350 m têm uma inclinação média de 8%, chegando a 13%. O acabamento fica no asfalto.


 

Sábado, 14.05.22

Etapa 8 –  Plano
NAPOLI – NAPOLI

153 Km

O PERCURSO
Esta etapa desafiadora e intensa, disputada inteiramente em estradas urbanas, inicia a ultrapassagem da linha de chegada. A rota sobe a colina Posillipo, em direção a Bacoli e dando uma volta ao longo da costa. Depois de Bacoli, os pilotos percorrerão o circuito de Monte di Procida (19 km) quatro vezes. As estradas aqui são bem pavimentadas, mas estreitas, com uma sucessão de curvas e gradientes em constante mudança. Passando Torregaveta, na Baia, o percurso sobe com uma inclinação de 14% até ao Lago Lucino, onde os pilotos abandonam o circuito no final da última volta. A rota volta para Bacoli e Posillipo pela mesma rota, com uma longa descida pela Via Petrarca até os quilômetros finais no centro da cidade.

QUILÔMETROS FINAIS
Os últimos 3 quilômetros pan-planos correm para o leste ao longo da Via Dohrn e da Via Caracciolo. No último km, o percurso faz uma inversão de marcha em uma rotatória e retorna pela Via Caracciolo até o final. A reta final (900 m) é em asfalto.


 

Domingo, 15.05.22

Etapa 9 –  Alta montanha (5080 m)
ISERNIA – BLOCKHAUS

191 Km

A Blockhaus termina pela 7ª vez na história do Giro e a primeira desde 2017, quando Nairo Quintana levou para casa a vitória. Há uma subida de categoria 1 complicada que precede este final feroz para dar um tempero extra a etapa.

O PERCURSO
Uma etapa rainha nos Apeninos, com um ganho de elevação de 5.000 m. Logo após a largada, a rota limpa o Valico del Macerone e a desafiadora subida Rionero Sannitico, continuando a subir até Roccaraso. Segue-se uma longa descida ondulante (cerca de 90 km), levando ao sopé da primeira subida ao Passo Lanciano (vindo de Pretoro). Em seguida, a rota desce em Lettomanopello, cortando algumas áreas urbanas, e começa a subir novamente em Scafa. A subida final (13 km) começa passando Roccamorice. 

QUILÔMETROS FINAIS
Os últimos 13 km sobem de forma constante em estrada estreita, com várias curvas. Os gradientes são superiores a 9% por quase 10 km, com picos chegando a 14%. Há um trecho em contra-inclinação muito curto, 500 m antes da chegada. A reta final (200 m de comprimento, em asfalto de 6 m de largura) tem uma inclinação ascendente de aprox. 8%.


 

Terça, 17.05.22

Etapa 10 –  Média montanha (1756 m)
PESCARA – JESI

196 Km

O PERCURSO
A etapa é claramente dividida em duas partes. Começa super plana ao longo do Statale Adriatica, onde os principais obstáculos ao longo do percurso são os típicos das áreas urbanas. Na segunda metade, ao contrário, o percurso passa por uma sucessão de subidas suaves e íngremes ou mesmo ‘paredes’, sem pausa para respirar. À medida que o perfil muda, as estradas tornam-se mais estreitas e íngremes e ligeiramente danificadas em alguns pontos. O percurso segue em subidas consecutivas até Civitanova Alta (até Crocette di Montecosaro), Recanati, Filottrano, Santa Maria Nova e Monsano. Passado Monsano, a chegada será apenas a 9 km. 

QUILÔMETROS FINAIS
A rota desce rapidamente em estradas largas em Jesi, com aproximadamente 1.400 m de distância. Um destro leva para a reta final, com uma inclinação média de 2%. A linha de chegada está no asfalto.


 

Quarta, 18.05.22

Etapa 11 –  Plano
SANTARCANGELO DI ROMAGNA – REGGIO EMILIA

203 Km

O PERCURSO
O percurso é completamente ‘flat’ nas terras baixas da Emilia-Romagna, em estradas retas e principalmente largas. À medida que a etapa passa por várias áreas urbanas, rotundas, ilhas de trânsito e mobiliário urbano serão encontrados ao longo do percurso. 

QUILÔMETROS FINAIS
Os quilómetros finais são em estradas largas e bem pavimentadas, sendo as rotundas, divisores de tráfego, ilhas  e a velocidade os principais obstáculos. A reta final tem 350 m de comprimento, em asfalto de 7 m de largura.


 

Quinta, 19.05.22

Etapa 12 –  Média montanha (2785 m)
PARMA – GENOVA

204 Km

O PERCURSO
Uma etapa desafiadora através dos Apeninos. A rota sobe constantemente com gradientes muito suaves de Parma, ao longo do vale do rio Taro, entrando na Ligúria pelo descomplicado Passo del Bocco. Segue-se uma longa e técnica descida, que conduz a Carasco e ao Val Fontanabuona. A rota, em seguida, aborda o Colletta di Boasi e o Valico di Trensaco. Os pilotos vão passar pela autoestrada e atravessar a nova ponte San Giorgio, rumo à final no centro da cidade.

QUILÔMETROS FINAIS
Depois de tomar a auto-estrada, o percurso atravessa a ponte de San Giorgio e toma a saída Genova Ovest (passando por alguns túneis), desembocando no viaduto Aldo Moro até à marca de -2 km. Nos últimos 2 km, a estrada é reta, larga e bem pavimentada, com leve subida e apenas uma curva no triângulo vermelho. O palco aloja-se em estrada alcatroada, a aprox. 2%.


 

Sexta, 20.05.22

Etapa 13 –  Plano
SANREMO – CUNEO

150 Km

O PERCURSO
Depois de enfrentar uma única subida, o Colle di Nava, na primeira parte do percurso, a etapa faz um longo passeio pela planície de Cuneo. Na subida do Colle di Nava, a rota passa por vários túneis bem iluminados. Assim que a etapa atingir as planícies, os principais obstáculos serão os típicos das áreas urbanas. A reta da casa está em uma ligeira inclinação.

QUILÔMETROS FINAIS
Os quilômetros finais são percorridos em vias urbanas largas, retas e bem pavimentadas, com algumas rotatórias ao longo do percurso. À entrada da cidade velha, os ciclistas percorrerão 800 metros de laje, antes de percorrerem o último km. A reta final é em asfalto, com inclinação média de 2,5%.


 

Sábado, 21.05.22

Etapa 14 –  Média montanha (3167 m)
SANTENA – TORINO

147 Km

O final da segunda semana começa com uma etapa muita divertida, perfeita para uma fuga ou alguns ataques oportunistas.

O PERCURSO
Uma etapa curta, mas intensa, que deixa pouco tempo para os pilotos recuperarem o fôlego. O ganho geral de elevação, quando comparado com a duração da etapa, é digno de uma etapa Alpina. Os quilômetros iniciais de Santena até o sopé da primeira subida são o único trecho plano da etapa. O percurso sobe da Rivodora a Superga, com duas voltas de um circuito de 36,4 km que inclui subidas até Superga e Colle della Maddalena. O primeiro tem 5 km de extensão, com gradientes em torno de 10% e chegando a 14%. Este último é muito mais curto; ele serpenteia por uma estrada estreita através da floresta, com inclinação máxima de 20%. Uma descida técnica, então, leva todo o caminho até o final.

QUILÔMETROS FINAIS
Depois de passar pelo Colle della Maddalena, a rota desce para Valsalice, com alguns trechos desafiadores ao passar por áreas urbanas. Os gradientes então sobem novamente, até o Parco del Nobile. Os últimos 4 km são totalmente em declive, principalmente em estradas estreitas. A estrada abre-se depois do último quilómetro, na zona urbana de Torino, e nivela-se com aprox. 700 m para ir. A reta final é em estrada asfaltada.


 

Domingo, 22.05.22

Etapa 15 –  Alta montanha (4019 m)
RIVAROLO CANAVESE – COGNE

177 Km

E a segunda semana termina com três grandes subidas. Perfeito para levar algum tempo antes do último dia de descanso.

O PERCURSO
Um colossal palco alpino em todo o Vale de Aosta. Inicialmente, a rota percorre o vale de Canavese e Dora Baltea, até Aosta. O percurso por etapas, em seguida, leva em três longas subidas consecutivas para Pila, Verrogne e Cogne. Com mais de 10 km cada, essas subidas são em estradas largas e bem pavimentadas, com várias curvas no meio. Cada um é seguido por uma descida rápida, com as mesmas características. A mais de 22 km, a subida acentuada de fechamento acaba se tornando um longo falso plano até o final. 

QUILÔMETROS FINAIS
Nos últimos 4 km, do centro de Cogne (com um pequeno trecho de laje) até o final, o gradiente gira em torno de 2,5% (aumentando um pouco fora de Cogne). A reta final tem 300 m de extensão, em estrada asfaltada.


 

Terça, 24.05.22

Etapa 16 – Alta montanha (5268 m)
SALÒ – APRICA

202 Km

A semana final é absolutamente brutal e os ciclistas vão se lançar nela com o dia mais pesado de escalada de toda a corrida, com 5250m de ganho de altitude. No centro desta etapa está o temível Mortirolo, mas essa nem é a parte mais difícil. A prova da etapa está há 1 7 km antes da linha de chegada e tem uma média de cerca de 10% nos últimos 6 km. Se alguém teve um dia de descanso difícil, então esta etapa é um assassino de corrida.

O PERCURSO
Uma etapa rainha nos Alpes, com mais de 5.000 m de ganho de altitude vertical. A etapa começa em Valsabbia, com uma longa subida (cerca de 30 km) até o Goletto di Cadino de 2.000 m. A rota desce no Val Camonica (com algumas passagens de nível ao longo do caminho) e sobe novamente, chegando a Edolo. A rota então aborda o Passo del Mortirolo vindo de Monno. Três quilômetros antes do cume, a estrada se estreita e os declives aumentam. Segue-se uma descida técnica, que conduz ao Grosio por estrada estreita (bastante íngreme em alguns pontos). 

Depois de um trecho plano, a rota sobe novamente, em direção a Teglio (em estrada estreita, com inclinações superiores a 15% em alguns pontos), e depois desce rapidamente em direção a Tresenda, antes da subida final do Valico di Santa Cristina. A estrada larga e bem pavimentada na primeira parte (com dois túneis curtos ao longo do caminho), estreita-se assim que muda para o cume. A rota serpenteia em curvas pela floresta, com inclinações acentuadas, caindo brusca e rapidamente no final.

QUILÔMETROS FINAIS
A descida do Valico di Santa Cristina até o marco de 1.500 m é altamente técnica, em estrada estreita e com declives acentuados. No trecho de encerramento, o percurso sobe regularmente cerca de 3% até à meta (em cascalho).


 

Quarta, 25.05.22

Etapa 17 – Alta montanha (3950 m)
PONTE DI LEGNO – LAVARONE

168 Km

O PERCURSO
Esta etapa de montanha é dividida em duas partes: começa a subir, em direção ao Passo del Tonale, e depois continua principalmente em declive por mais de 70 quilômetros, através do Val di Sole e do Val di Non. Depois de cruzar o Adige, a rota sobe para Palù di Giovo, passando pelo Valle dei Mocheni e chegando a Pergine Valsugana para enfrentar as duas subidas finais. O Valico del Vetriolo é longo, mas manejável (inclinação média de 7%), enquanto a subida do Menador (Kaiserjägerstrasse) é estreita em alguns pontos, com túneis escavados na rocha e inclinações constantemente superiores a 10%. Depois de Monterovere, o final será apenas alguns quilômetros ondulantes de distância.

QUILÔMETROS FINAIS
Após o KOM e uma curta descida, o percurso sobe novamente, até ao marco de -4 km, e depois desce mais uma vez em pista larga. Os 700 metros finais são executados em uma ligeira inclinação. O acabamento fica no asfalto.


 

Quinta, 26.05.22

Etapa 18 – Plano
BORGO VALSUGANA – TREVISO

152 Km

O PERCURSO
A rota liga o Valsugana e a planície veneziana através da Scale di Primolano e do Muro di Ca’ del Poggio, os únicos impedimentos topográficos da etapa, levando a Treviso por estradas retas e geralmente largas. À medida que a etapa passa por várias áreas urbanas, rotundas, ilhas de trânsito e mobiliário urbano serão encontrados ao longo do percurso. Em Treviso, os pilotos serão recebidos com um circuito de aprox. 11 km, a ser percorrido apenas uma vez. 

QUILÔMETROS FINAIS
O circuito final é disputado em estradas largas e planas, com exceção de um setor um pouco mais estreito, do ‑4 ao ‑2 km, e de uma curva mais fechada a 3 km do final. Nos últimos 2 km, a estrada se abre, com apenas uma curva final 1.200 m antes da chegada (em asfalto).


 

Sexta, 27.05.22

Etapa 19 – Média montanha (3487 m) 
MARANO LAGUNARE – SANTUARIO DI CASTELMONTE

178 Km

O PERCURSO
Uma etapa de montanha desafiadora, cruzando para a Eslovênia e terminando com um cume. Começando em Marano Lagunare, a rota atravessa as planícies até as colinas morenas ao redor de Fagagna e Majano. O percurso por etapas cruza Buja, chega aos Pré-Alpes Julianos, passa pela Grotte di Villanova (uma subida curta, mas intensa) e enfrenta o Passo di Tanamea. A rota entra na Eslovênia através da passagem de Uccea, levando diretamente a Kobarid (Caporetto). Aqui, o pelotão enfrentará o Monte Kolovrat, subindo quase 10% por 10 km (com gradientes diminuindo por um curto trecho na metade da subida). Depois de limpar o Passo Solarie, uma longa descida falsa leva de volta à Itália, serpenteando pela floresta. Começando em Cividale del Friuli, o pelotão enfrentará a subida final até o santuário de Castelmonte. 

QUILÔMETROS FINAIS
A subida final é de aprox. 7 km de extensão, com um pequeno trecho de descida após 2,5 km. As inclinações mais acentuadas (até 13%) são encontradas no pé da subida e quando a estrada começa a subir novamente após a queda. A estrada é larga e bem pavimentada. A reta final é em estrada asfaltada.


 

Sábado, 28.05.22

Etapa 20 (ETAPA RAINHA) – Alta montanha (4718 m)
BELLUNO – MARMOLADA

168 Km

O Cima Coppi, ponto mais alto da prova, serve de pano de fundo para a etapa final de estrada da prova. Outro dia ridículo de escalada implacável com os últimos quilômetros ficando bem acima de 10%.

O PERCURSO
Uma etapa colossal pelas Dolomitas e o último cume do Giro d’Italia 2022. Começando em Belluno, e fazendo um pequeno desvio pelo vale do rio Piave por Sedico, Santa Giustina e Sospirolo, a rota passa por Agordo e Cencenighe, atravessando o Val Cordevole a montante. O final da etapa apresenta três subidas consecutivas: Passo di San Pellegrino (com gradientes superiores a 15% após Falcade), Passo Pordoi (Cima Coppi 2022) e Passo Fedaia, onde os gradientes pairam constantemente acima de 10%, chegando a 18% em os 6 km depois de Malga Ciapela. 

QUILÔMETROS FINAIS
As rampas são íngremes nos últimos 14 km. Após uma subida técnica de Caprile a Rocca Pietore, a rota se torna um falso plano de 2%. Os gradientes sobem novamente passando por Sottoguda, depois a estrada desce um pouco antes de Malga Ciapela (passando por um túnel curvo e bem iluminado). A inclinação média nos últimos 6 km é de cerca de 12%, com um pico de 18% no meio da subida. A reta final é plana, em estrada asfaltada.


 

Domingo, 28.05.22

Etapa 21 – Contrarrelógio (ITT) 
VERONA

17,4 Km

Contrarrelógio de 17,4 km ao redor de Verona com uma pequena subida de categoria 4.

O PERCURSO
Um contra-relógio individual no Circuito Torricelle (o mesmo que nos Campeonatos Mundiais), coberto no sentido anti-horário. A primeira parte é em avenidas largas e retas, seguida de uma subida com inclinação de 4,5 km a 5% em uma série de degraus, em uma estrada mais estreita. O tempo parcial é tomado após o cume de Torricella Massimiliana. O percurso então desce por 4 km, ainda em estradas largas e retas. Os últimos 3 km ao longo das ruas da cidade, com algumas curvas fechadas, levam até a chegada na Piazza Bra e na Arena de Verona.

QUILÔMETROS FINAIS
Os quilômetros finais são em avenidas urbanas largas e retas. O tempo final é feito na Piazza Bra, antes de entrar na Arena. A reta final tem 150 m de comprimento, em estrada asfaltada de 6,5 m de largura.

Fonte: Giro d’Italia

 


Onde assistir o Giro d’Italia?

#TacoGiro BikeBlz

Com programas transmitidos AO VIVO todo Domingo às 18hs, com participação de Junimba, Allan Almeida, Adriana Nogueira, Edwin Contreras e convidados, nos nossos canais no Twitter, Youtube, Twitch e Facebook, nós aqui do BikeBlz vamos cobrir o Giro d’Italia em programas especias com participação da equipe do site.

 

Directv Go/Sky Brasil

Depois de quase duas décadas na ESPN, a transmissão oficial do Giro d’Italia para o Brasil, será feita este ano pelo novo canal de assinatura streaming Directv Go, com a narração de Sidney White e comentários de Leandro Bittar. Será bonito de ver. Requer assinatura.

RAI Internacional

Canal Italiano presente em diversos pacotes de TV por assinatura no Brasil, a RAI faz a transmissão da prova há anos e na língua local. 

GCN+

GCN+ é um pacote de assinatura exclusivo de ciclismo, com transmissão do canal Eurosport (disponível apenas em inglês, francês, alemão e italiano). Corridas ao vivo ou por demanda de todas as provas do calendário. Tanto as provas masculinas, quanto as femininas, incluindo a temporada de Cyclocross. As provas têm transmissão geralmente de dois ex-ciclista profissionais: o excelente Sean Kelly (9X campeão de Clássicas Monumento, vencedor da Vuelta a España de 1988 e várias vitórias no Giro di Lombardia, Milan-San Remo, Paris-Roubaix e Liège-Bastogne- Liège) e Brian Smith. Algumas provas recebem também a excelente comentarista holandesa, José Been. Para ver as provas no Brasil é necessário instalar um VPN no navegador/browser, para simular um IP, destravando assim o bloqueio de geolocalização. Não é necessário fazer a assinatura do VPN. A sua versão gratuita atende bem.

Tiz-Cycling

Tiz-Cycling é um site pirata que transmite ilegalmente e de graça o sinal de todas as provas de ciclismo do mundo. As Grandes Voltas (GTs), os campeonatos nacionais, as Clássicas Belgas, Paris-Roubaix, ciclismo feminino, cyclocross. Tudo! Veja a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA com 10 perguntas para o canal Tiz Cycling. Descobrimos que além de norte-coreano, apenas 3 pessoas são responsáveis pelo site. Todos malucos por ciclismo. Só pode.


 

Horário da corrida

Horário local: 11:30h – 18h
Brasília: 6:30h – 13h

Start list

Confira a lista completa dos ciclistas aqui →


Velogames

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Hastags da prova: #Giro#BikeBlz

Mas é legal divulgar canais não oficiais/piratas que fazem a transmissão das corridas?

Sinceramente não. O site BikeBlz recomenda a todos os seus seguidores que comprem os seus devidos pacotes de TV a Cabo ou assine um serviço de streaming disponível, principalmente para garantir a qualidade da transmissão, sem travamentos, imagens em HD e possibilidade de ver as provas quando você bem entender. Mas todos sabem que assistir ciclismo é uma tarefa por vezes hercúlea. Não passa em todo lugar, é difícil acompanhar…não é fácil.

Já foi bem pior pra falar a verdade, portanto por mais que não seja a mais legal das ações, acreditamos que assim, possibilitamos que mais gente tenha contato com o esporte e só assim ele poderá influenciar, crescer e atingir as massas. Em determinado momento, esse espectador passará a ser um seguidor e um consumidor do esporte. Comprará pacotes de TV ou streaming para ter mais qualidade de imagem. Contribuindo com toda a cadeia. Portanto dividir este conhecimento por agora, é o que mais achamos importante. Quanto mais gente tiver acesso ao esporte, seus incríveis atletas, suas lendas e histórias, mais gente ganha. Por isso que compartilhamos tudo isso aqui.


 

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