Marianne Vos (Jumbo-Visma) fez sua 32ª etapa do Giro Donne após um dia agressivo de corridas, vencendo um sprint reduzido à frente de Lotte Kopecky (SD Worx) e Silvia Persico (Valcar – Travel & Service). Vos fez parte de um trio que superou o grupo principal na subida final, mas com Mavi Garcia, segunda colocada no GC, com elas, van Vleuten arrastou o grupo para defender sua Camisa Rosa. No sprint, foram Kopecky e Vos que correram lado a lado, mas foi Vos quem saiu por cima – ou pela trigésima segunda vez em sua ilustre carreira.

A ação principal

A sexta etapa do Giro Donne começou com circuitos montanhosos ao redor de Sarnico, com quatro subidas acentuadas de San Pantaleone, antes de seguir para Sarnico. A ação notável da metade inicial da etapa foi a luta pelos pontos Rainha das Montanhas; Elise Chabbey (Canyon//SRAM) estava claramente mirando a camisa, conquistando o primeiro, segundo e terceiro cumes de San Pantaleone primeiro. Mavi Garcia fez uma breve defesa de sua camisa, mas estava mais focada em manter sua posição de GC – já que ela agora é uma das duas únicas ciclistas que parecem estar em posição de desafiar seriamente a Maglia Rosa, Annemiek van Vleuten.

Foi Francesca Pisciali (Team Mendelspeck) quem, a 54km do fim, foi a primeira a atacar, fazendo uma breve tentativa de ir sozinha; ela conseguiu uma diferença de 14 segundos no pelotão, mas nos seis quilômetros seguintes, ela foi pega pelo pelotão. Ao enfrentar San Pantaleone pela quarta vez, Elise Chabbey estava na frente, conquistando ainda mais pontos, mas foi Lucinda Brand quem usou isso para fazer uma jogada, atacando na descida. Ela deixou as que estavam atrás dela na descida, mas foi pega no final por um pelotão agora reduzido.

Alessia Vigilia (Top Girls Fassa Bortolo) foi a próxima a atacar; Marketa Hajkova (Bepink) e Eukene Larrarte (Bizkaia Durango) partiram em perseguição. Faltando 30km, Vigilia tinha mais de um minuto no pelotão, com Hajkova e Larrarte vinte segundos atrás, mas sem conseguir se aproximar. Na quinta e última subida de San Pantaleone, Hajkova derrubou Larrarte, começando a fazer mais uma incursão em Vigilia.

Van Vleuten liderou o pelotão na subida final; foi então a vez de Marianne Vos atacar a descida, perseguida por Consonni e Balsamo. Como o ataque falhou, e o pequeno grupo diminuiu, esperando que os outros se juntassem a eles, Juliette Labous (Team DSM) atacou, acompanhada por Kristen Faulkner (BikeExchange), Anouska Koster (Jumbo-Visma) e Niamh Fisher-Black (SD Worx). Foi FDJ Nouvelle-Aquitaine quem fechou, com a Campeã Norueguesa Cecile Uttrup Ludwig chegando à frente do pelotão. Seguiram-se mais alguns ataques, mas à medida que se aproximavam de 20 km, e da subida final do dia, houve uma breve pausa no ritmo.

Não durou muito: Victoire Berteau (Cofidis) atacou, ganhando quase um minuto a menos de 15km do final. Giorgia Bariani (Top Girls Fassa Bortolo) fez uma tentativa de perseguir, mas não conseguiu; Jumbo-Visma foi alinhada na frente do pelotão atrás; e Berteau foi rapidamente apanhada na subida.

Era então a hora dos fogos de artifício nesta escalada final de paralelepípedos. Lucinda Brand (Trek-Segafredo) liderou a subida, com Marianne Vos logo atrás; seu ritmo fraturou o grupo. Um acidente de uma ciclista Canyon//SRAM causou divisões, com o Maglia Rosa, Annemiek van Vleuten, ficando presa atrás. Elisa Longo Borghini então aproveitou o momento para atacar, com apenas Vos e Mavi Garcia capazes de seguir. O trio estava totalmente comprometido na descida, com Garcia tentando tirar vantagem de van Vleuten sendo pega atrás. Por alguns minutos, parecia uma possibilidade de que Garcia pudesse fazer incursões, mas van Vleuten atravessou a gap, arrastando um grupo atrás dela, e a etapa se resumiu a um sprint reduzido – vencido por Marianne Vos.

Resultados

Os três primeiros lugares da Classificação Geral permanecem inalterados: van Vleuten, Garcia e Marta Cavalli. Com a vitória na segunda etapa, Vos passa para o Maglia Ciclamino, à frente de Elisa Balsamo. Elise Chabbey, depois de focar com determinação em cada KOM hoje, passa para a liderança da Classificação das Montanhas. Niamh Fisher-Black (SD Worx) continua a liderar a Classificação Juvenil.

Fonte: WoxWomen


PRÓXIMA ETAPA

07/07

Etapa 7 – Alta montanha  (2001 m)

Prevalle > Passo Maniva (112,9 Km)

Com a única chegada em topo de montanha deste Giro, esta deverá ser uma battle royale das favoritas à Maglia Rosa. Saindo da bela região do Lago di Garda, as atletas encaram um percurso relativamente plano até a cidade de Brescia. A partir daí começam a subir. Inicialmente, um falso plano até começar o gigante do dia, o Passo Manivale, com quase 10 km a 7,8% de média de inclinação..

Será um dia decisivo para a Classificação Geral.


Onde assistir o Giro Donne 2022?

#TacoPapo BikeBlz

Com programas transmitidos AO VIVO todo Domingo às 18hs, com participação de Junimba, Allan Almeida, Adriana Nogueira, Edwin Contreras e convidados, nos nossos canais no YoutubeTwitter, Twitch e Facebook, nós aqui do BikeBlz vamos cobrir o Giro Donne em programas especias com participação da equipe do site.

 

DSports/Sky Brasil

A transmissão oficial do Giro Donne para o Brasil será feita pela primeira vez esse ano pelo novo canal de assinatura streaming DSports, com a narração de Sidney White e comentários de Leandro Bittar. Será bonito de ver. Requer assinatura.

RAI Internacional

Canal Italiano presente em diversos pacotes de TV por assinatura no Brasil, a RAI faz a transmissão da prova há anos e na língua local.

GCN+

GCN+ é um pacote de assinatura exclusivo de ciclismo, com transmissão do canal Eurosport (disponível apenas em inglês, francês, alemão e italiano). Corridas ao vivo ou por demanda de todas as provas do calendário. Tanto as provas masculinas, quanto as femininas, incluindo a temporada de Cyclocross. As provas têm transmissão geralmente de dois ex-ciclista profissionais: o excelente Sean Kelly (9X campeão de Clássicas Monumento, vencedor da Vuelta a España de 1988 e várias vitórias no Giro di Lombardia, Milan-San Remo, Paris-Roubaix e Liège-Bastogne- Liège) e Brian Smith. Algumas provas recebem também a excelente comentarista holandesa, José Been. Para ver as provas no Brasil é necessário instalar um VPN no navegador/browser, para simular um IP, destravando assim o bloqueio de geolocalização. Não é necessário fazer a assinatura do VPN. A sua versão gratuita atende bem.

Tiz-Cycling

Tiz-Cycling é um site pirata que transmite ilegalmente e de graça o sinal de todas as provas de ciclismo do mundo. As Grandes Voltas (GTs), os campeonatos nacionais, as Clássicas Belgas, Paris-Roubaix, ciclismo feminino, cyclocross. Tudo! Veja a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA com 10 perguntas para o canal Tiz Cycling. Descobrimos que além de norte-coreano, apenas 3 pessoas são responsáveis pelo site. Todos malucos por ciclismo. Só pode.


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