Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) venceu o 57ª Tirreno-Adriatico à frente de Jonas Vingegaard (Jumbo Visma) e Mikel Landa Meana (Bahrain Victorious). A última etapa disputada hoje em San Benedetto del Tronto com 159 km, foi vencida pelo alemão Phil Bauhaus (Bahrain Victorious) em um sprint massivo.

Phil Bauhaus superou Giacomo Nizzolo (Israel–Premier Tech) e Kaden Groves (BikeExchange) na etapa derradeira da Tirreno-Adriatico, que viu o retorno de um sprint final em San Benedetto del Tronto, na frente de uma grande multidão após onze edições que terminaram com um contrarrelógio individual. Tadej Pogacar levou para casa um segundo tridente, que é o troféu icônico da Corrida dos Dois Mares. Comparado a um ano atrás, Jonas Vingegaard substituiu Wout van Aert (Jumbo-Visma) como vice-campeão e Mikel Landa (Bahrain-Victorious) terminou em terceiro na Geral exatamente como em 2021. No próximo Sábado, 19 de março, Pogacar estará na Milan-Sanremo pela segunda vez após seu 12º lugar em 2020 e confiantes após três sucessos consecutivos no UAE Tour, Strade Bianche e agora na Tirreno-Adriatico.

Tive um bom último dia no Tirreno-Adriatico. Estava mais relaxado do que nos dias anteriores. Estava um pouco nervoso para o sprint no final. Fiquei focado até o fim. O meu momento favorito desta corrida foi ontem. A primeira etapa que venci também foi muito bonita. Estou super feliz por ter vencido duas Tirreno-Adriatico. Vamos ver o que posso fazer nas próximas corridas. Posso parecer imbatível, mas não sou. – Tadej Pogacar

Na conferência de imprensa ele complementou: “Eu não compararia minhas duas vitórias na Tirreno-Adriatico. Ambas são lindas e vêm do trabalho duro de todos da equipe. Minha forma é bem parecida com a de um ano atrás e não muito longe da minha forma no Tour de France. Está indo muito bem. Eu não vou reclamar. Eu não coloco nenhuma pressão extra em mim mesmo. Eu gosto de correr e vamos às corridas para vencer em equipe. Também iremos para Milan-Sanremo com uma equipe forte no sábado, mas é uma corrida muito difícil de vencer. Não tenho dedos suficientes para nomear os favoritos, então prefiro não citar nenhum.”

O vice-campeão Jonas Vingegaard disse: “Obviamente, estou muito feliz por ficar em segundo nesta grande corrida. Acho que posso estar super orgulhoso da minha semana aqui. Há apenas um dia com o qual não estou tão feliz e foi o primeiro dia com o contra-relógio. Mas no final não foi importante para o meu GC porque eu teria ficaria em segundo mesmo se fizesse um contra-relógio melhor. Desta vez, a pressão estava sobre mim na equipe. Ser o segundo aqui atrás de Tadej significa que consegui lidar com esta pressão e estou super feliz com isso.”

O terceiro colocado Mikel Landa Meana disse:

Foi um final fantástico na Tirreno-Adriatico para mim e minha equipe, pois vencemos a última etapa com Phil Bauhaus e a classificação da equipe. Estamos super felizes. No início da corrida, não esperava estar no pódio final novamente, pois minha forma estava um pouco atrasada. Mas eu me sentia melhor a cada dia. Isso me traz muita confiança. Meu final do ano passado não foi muito bom. Eu sofri muito. Mas este terceiro lugar aqui ajudará a construir minha forma para meus próximos objetivos: o Giro e o Tour.”

A Maglia Verde ficou com o americano Quinn Simmons (Trek-Segafredo). Ele disse a imprensa: “É muito legal ganhar uma classificação de escaladores à frente de Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard. É um bom passo no meu desenvolvimento. Eu realmente sofri aqui no ano passado. Voltar um ano depois e ser um ‘ ator’ na corrida é muito bom. O tempo dirá se um dia poderei disputar a vitória geral na Tirreno-Adriatico. Por enquanto, meu foco está nas Clássicas pelas quais estou ansioso. Mas com certeza, eu vou voltar aqui.

Com 1’52’’ sobre Jonas Vingegaard, Pogacar vence com a terceira maior vantagem das 57 edições depois de Rominger (2’31’’ sobre Zenon Jaskula em 1990) e Alberto Contador (2’05’’ sobre Quintana em 2014). E Quinn Simmons é o primeiro ciclista dos EUA a ser coroado Rei da Montanha na Tirreno-Adriatico.

Fotos: LaPresse

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