Vejo bikes por todos os lugares. É como um imã. Dizem que é olhar clínico, outros que ‘você deve tá maluco’. Imagino que um dentista seja obcecado por dentes alinhados e ficam por aí medindo a boca de todo mundo que lhe cruza o caminho.

Tem também os amantes de cachorros. Quando vêem um querem sempre lhe fazer graça, pedir o telefone. Eu ignoro cachorros! Não conheço marca nenhuma. Onde foram parar os Dobermanns? Dobermann. Dois homens. Agora que peguei. F* German!

Bikes floreiam meu imaginário e meus dias. Seja por aqui ou na rua. No cadeado ou só passando. Olho todas. Às vezes dou até aquele confere. F* Latinos! Estão sempre fazendo graça. Tá mais que comprovado que é bem mais fácil cair de bike do que por exemplo, um presidente tupiniquim e sanguinário. Mas é porque na bike é preciso estar alerta, respeitar os sinais, olhar para todos os lados. Ouvir. Sentir. Não é necessário sorrir. Mas é quase impossível não fazê-lo.

Esses dias me deparei com uma cadeira de rodas adaptada com pedais. Um senhor. Compartilhando a calçada sem buracos ou ladeiras e claro, meu olhar clínico para cachorrinhos com pedais não falhou. Descobri uma fábrica alemã de módulos adaptados para cadeiras de rodas, chamados de Hand Bikes. Os modelos possuem características diferentes de acordo com o objetivo e deficiência da pessoa e inclui ainda um modelo elétrico.

Além da maior eficiência no deslocamento, traz os benefícios psicológicos do ciclismo para um corpo que apresenta algum tipo de dificuldade de locomoção. As bikes são um importante instrumento para melhorar a vida das pessoas e principalmente de uma cidade. Para isso é preciso calçadas, vias e acessos adequadas para proporcionar o ir e vir de todos. Um dia quem sabe.

Se você quiser saber mais sobre as Hand Bikes, descubra outros modelos e saiba mais aqui no site do fabricante. Acredito que esse tipo de negócio e também de produto pode beneficiar milhões no Brasil.

Esta NÃO é uma matéria de propaganda da marca. 

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