Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) conseguiu vencer Tadej Pogacar (UAE) por uma margem inesperada de 1’38” no montanhoso contra-relógio para Combloux e se tornar o primeiro Dinamarquês a vencer um Tour de France ITT e se impor contra o relógio como Julian Alaphilippe (2019) e Chris Froome (2016) antes dele. É a primeira vitória de etapa da Jumbo-Visma este ano. O Dinamarquês lidera o Tour por 1’48’’ e Adam Yates (UAE) junta-se ao companheiro de equipe Pogacar no Top 3 da Geral.
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Rémi Cavagna é o primeiro dos especialistas do ITT na estrada
Michael Morkov (Soudal–Quick-Step) foi o primeiro ciclista a abandonar a rampa de partida hoje. Houve um não titular entre os 157 ciclistas da lista de inscritos do ITT: Matteo Jorgenson (Movistar). Dries Devenyns (Soudal-Quick Step), o mais velho participante deste Tour de France, que completará 40 anos às vésperas da grande final em Paris, foi convidado para a berlinda ao marcar o melhor tempo dos vinte primeiros ciclistas em ação . Ele foi deposto por Nikias Arndt (Bahrain Victorious) antes de Mads Pedersen (Lidl-Trek) assumir. Mas foi o Campeão Francês ITT Rémi Cavagna (Soudal-Quick Step) quem marcou uma referência para os especialistas em 35’42’’ à velocidade média de 37,647km/h. O “TGV de Clermont-Ferrand” optou por não trocar de bicicleta para a subida de Domancy.
Campeão Belga de ITT eliminou o Campeão Francês do Hot Seat
Cavagna permaneceu na berlinda por duas horas e doze minutos. Uma troca de bike não permitiu a Stefan Küng (Groupama-FDJ) reverter a situação depois de perder para o Francês no final da subida o melhor tempo que estabeleceu provisoriamente no primeiro ponto de verificação. Mas o Campeão Nacional Belga de ITT, Wout van Aert (Jmbo-Visma) o superou ao optar pela mesma tática de percorrer todos os 22,4 quilómetros na sua bicicleta de contrarrelógio. Ele rodou 35 segundos mais rápido que Cavagna desde a parte inferior da subida de Domancy até a linha de chegada para conquistar uma velocidade média de 37,912 km/h.
Pogacar terminou em segundo na etapa, mas 1’38 atrás de Vingegaard
Eu estava me sentindo ótimo hoje. Este é o melhor contra-relógio que já fiz. Estou orgulhoso do que fiz hoje e muito feliz com minha vitória. Para ser honesto, me surpreendi com o tempo que fiz. Não esperava ir tão bem. Tínhamos dividido o ITT em quatro partes. Tentei ir forte na primeira subida, depois me recuperar na descida, segurar na seção plana e acelerar a todo vapor na subida rápida, mantendo algo para os quilômetros finais. Tive um dia incrível. Tínhamos uma estratégia de ritmo e, mesmo quando eu deveria economizar energia, estava acima da produção de watts esperada.
Ainda não ganhei o Tour de France. Há alguns dias difíceis pela frente e acho que a corrida ainda não acabou. Ainda tenho que fazer de tudo para manter a Camisa Amarela. A equipe tem sido incrível até agora. Eu quero agradecê-los. Tudo o que estamos fazendo neste Tour de France faz parte de um plano maior que estamos executando dia após dia”. – Jonas Vingegaard
Vingegaard à frente do início ao fim
No duelo pela Maillot Jaune, Vingegaard mostrou a sua superioridade desde o início ao rodar os primeiros 7 km 16” mais rápido que Pogacar. Ele parecia correr mais riscos nas curvas que desciam. Na base da colina, onde Pogacar ganhou uma bike nova, o Dinamarquês aumentou a vantagem para 31’’. No topo da colina, ainda na bike TT, dobrou até 1’05’’ e completou o percurso com a enorme vantagem de 1’38’’. Pogacar registrou o segundo melhor tempo do dia com Van Aert fechando o pódio da etapa e Pello Bilbao (Bahrain-Victorious) conquistando um digno quarto lugar. Adam Yates conseguiu ultrapassar Carlos Rodriguez no terceiro lugar geral, enquanto Felix Gall (AG2R Citroën) voltou ao Top 10 às custas de Guillaume Martin (Cofidis).
Vingegaard foi como uma bala hoje no ITT
Estou um pouco surpreso porque senti que estava fazendo um TT sólido. Mas no final, a diferença foi grande. No início seguia os tempos de Wout van Aert e dizia a mim mesmo que estava no caminho certo porque estava a ganhar tempo com ele. De qualquer forma, eu dei tudo. Ainda não acabou porque temos uma etapa muito difícil amanhã. Vamos tentar encontrar um plano e executá-lo, mas com certeza vai ser difícil recuperar quase dois minutos. Espero poder me recuperar como fiz nos Pirineus depois de perder tempo em Marie-Blanque.” – Tadej Pogacar
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Fonte: Tour de France
Fotos: Pauline Ballet/Charly Lopez
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Quarta, 19.07.2023
ETAPA 17
SAINT-GERVAIS MONT-BLANC > COURCHEVEL
165,7 km / Alta montanha (5399 m)
A etapa será um grande desafio, com mais de 5.000 metros de ganho vertical para enfrentar ou explorar ao longo do dia. O final contará com a segunda visita do Tour ao impressionante Col de la Loze, depois mergulhará em Courchevel, onde a batalha final acontecerá na pista de 18% do altiporto.
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