O décimo segundo dia de Vuelta a Espanha segue mantendo a tônica até aqui demonstrada: abandonos por Covid, batalhas intensas pelas etapas e três ciclistas destacando-se na Classificação Geral. Ainda assim, Peñas Blancas foi uma montanha longa e certamente causou um desgaste que veremos mais adiante nas próximas etapas de montanha. O líder Remco Evenepoel (Quickstep-Alphavynil) sofreu uma queda que, apesar de alguns ralados e sangue visível, não prejudicou seu desempenho. Ao menos não nesta etapa. A fuga contestou a vitória do dia e com um nome habituado a brilhar na Vuelta, mas que nunca tinha conquistado uma etapa na Espanha.

Fuga ou quebra no pelotão?

A formação da fuga durou mais de 30 quilômetros e acabou em uma quebra no pelotão, com um fortíssimo grupo de 32 atletas escapando ao grupo do Camisa Vermelha Evenepoel.Entre eles, alguns bons nomes como Richard Carapaz (Ineos Grenadiers) que já estava a 19 minutos do líder, Wilco Kelderman (Bora-Hansgrohe), que também já estava bastante tempo atrás na Classificação Geral e os vencedores de etapa, Marc Soler (UAE)Jay Vine (Alpecin-Fenix). A vantagem da fuga estendeu-se até cerca de 10 minutos.

Ficou claro que a vitória do dia estaria entre eles e na montanha final, Peñas Blancas, Elie Gesbert (Arkea-Samsic) atacou repetidas vezes para tentar vencer a etapa, mas Richard Carapaz o marcou até os últimos 2 quilômetros e quando lançou seu ataque, não teve rivais. Uma vitória de pedigree, talento e um pouco de frustração. Carapaz bateu no guidão pouco antes de cruzar a linha, demonstrando que apesar da satisfação de vencer, desejava estar na briga pela Classificação Geral, que é seu lugar de costume.

Wilco Kelderman
aproveitou a vantagem da fuga e colocou-se no Top 10, agora em sexto lugar, a 6:28 de Evenepoel.

Remco cai, mas segue em alta

No grupo dos favoritos, sem muita movimentação, mas com alguma emoção. Evenepoel sofreu uma queda em curva no meio da etapa e ficou com ralados pelo corpo, mas aparentemente sem muitas consequências. Na subida final, novamente provou ser o mais forte seguido de Enric Mas (Movistar) e Roglic (Jumbo-Visma). O tombo foi um susto, mas Remco defendeu-se bem e poderia até tentar causar mais dano na longa subida final da etapa, abrindo mais tempo na Classificação Geral. Porém, o jovem Belga parece determinado a levar a Camisa Vermelha para Welvegen (sede da Quickstep). Seria o primeiro título de grande volta da Quickstep em toda sua História e o primeiro de um Belga em muitos anos. Ele aguentará até o fim? Remco irá quebrar? Roglic e Mas podem superá-lo? Restam 9 etapas!

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Fonte: La Vuelta
Fotos: A.S.O / Charly Lopez, Luis Angel Gomez, SprintCycling, Luis Angel Gomez, SprintCyclingAgency, Antonio Baixauli López, Antonio Baixauli, Toni Baixauli



PRÓXIMA ETAPA

Sexta, 02.09.2022

ETAPA 13

Ronda > Montilla

168,4 km / Plano

Embora a primeira parte da etapa seja mais sinuosa, a segunda parte é praticamente plana. A exaustão acumulada após Peñas Blancas pode representar um problema para os velocistas. Os ciclistas mais explosivos terão que fazer com que suas equipes trabalhem duro para controlar a chegada à linha de chegada.

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