Charlotte Kool, da equipe DSM, conquistou uma notável vitória em sprint na segunda etapa da La Vuelta Femenina ao vencer Marianne Vos, da Jumbo-Visma, nos últimos metros da corrida. Um final agridoce para Vos, que teve que se opor a um ataque poderoso de Chloe Dygert, da Canyon//SRAM, a 350 metros do fim. A ciclista Americana antecipou o sprint perseguindo alguns segundos de bônus que poderiam muito bem significar pegar a Camisa Vermelha que Anna Henderson da Jumbo-Visma usava hoje. Com sua segunda posição em Pilar de la Horadada, Vos conseguiu 6 segundos de bônus e manteve a liderança da Jumbo-Visma na Classificação Geral, antes da etapa de quarta-feira para La Roda.

159 ciclistas largaram na 2ª etapa da Volta da Espanha Feminina, que percorreu 106,6 quilômetros entre Orihuela e Pilar de la Horadada. Susana Perez (Cantabria Deporte) e Usoa Ostolaza (Laboral Kutxa) foram as primeiras atacantes do dia, mas não conseguiram se livrar. Foram 19 quilômetros de corrida até que Coralie Demay (St Michel – Mavic – Auber93), Catalina Soto (Bizkaia – Durango), Iurani Blanco (Laboral Kutxa – Fundación Euskadi) e Andrea Casagranda (Bepink) conseguiram estabelecer a fuga do dia. A vantagem delas subiu para 1’16” no quilômetro 40.

O pelotão feminino largou da cidade de Orihuela até Pilar de la Horadada

Fuga de duas mulheres

Uma seção de vento cruzado estimulou o pelotão a acelerar, tanto quanto e quase alcançar a fuga com 58 quilômetros restantes. Quando o pelotão se aproximou, Blanco acelerou e Demay pulou em sua roda, formando uma fuga de duas mulheres enquanto Soto e Casagranda eram trazidos de volta pelo pelotão. Blanco e Demay mantiveram-se na frente apenas 20 quilômetros, enquanto o pelotão acelerava na aproximação a San Miguel de Salinas (km 78,3). Femke Markus (SD Worx) foi a primeiro no sprint intermediário para reivindicar seis segundos de bônus, enquanto Riejanne Markus (Jumbo-Visma) reivindicou quatro segundos de bônus para se tornar a líder virtual da GC.

Participação Brasileira e bom trabalho da equipe Bizkaia-Durango

A atleta Brasileira Anna Vitória, a nossa Tota Magalhães (Bizkaia-Durango), após o time ter feito o 18º melhor tempo do contrarrelógio por equipes, com +01′ 43” da Jumbo-Visma, a equipe mais uma vez fez um bom desempenho na Etapa 2, fazendo a fuga com Catalina Soto (Bizkaia-Durango) que se envolveu depois na queda que levou diversas atletas ao chão, dentre elas Silvia Persico (UAE-ADQ), além de suas companheiras Eukene e Sofia Revert  (Bizkaia-Durango). A Campeã Portuguesa de Contrarrelógio (ITT), Daniela Campos chegou junto com o grupo da frente e a Brasileira Tota Magalhães cruzou com +03′ 04”, na 107ª colocação. Na apresentação das equipes, Tota brincou com a câmera e aparentou não sentir o peso de estar numa Grande Volta. Será? #VoaTota

Alguns ataques à frente e a primeira vitória de Grande Volta para Kool

A inclinação média de 1,2% do Puerto de Rebate (cat 4, km 87,3) escondia uma estrada irregular com trechos de até 13%. Várias ciclistas da Canyon // SRAM atacaram, causando algumas divisões no pelotão enquanto Jade Wiel da FDJ-SUEZ corria para atravessar o cume na primeira posição e reivindicar a Camisa de Bolinhas como primeiro líder da Classificação de Montanha.

A corrida para Pilar de la Horadada foi bastante rolada, e o pelotão se reagrupou para uma chegada em massa que foi quase frustrada pelo ataque solitário e forte de Chloe Dygert que surpreendeu o pelotão, com um ataque a 500 metros do fim, disparando em velocidade pelo lado direito da estrada e abrindo rapidamente uma brecha. Vos viu o perigo e foi atrás da Americana, subindo em sua roda traseira a pouco mais de 100 metros da linha. Enquanto Vos contornava Dygert e olhava por cima do ombro direito, Kool saiu de seu turbilhão no lado esquerdo da superestrela Holandesa com velocidade superior, vencendo sua primeira etapa do Grand Tour com uma bicicleta de vantagem.

Charlotte Kool no pódio

Eu estou realmente empolgada. Esta é minha primeira grande vitória em um Grand Tour e é legal consegui-la em meu segundo dia de corrida. Foi uma final agitada e sabíamos que seria assim. No final quase fui encaixotada, mas felizmente encontrei uma saída para fazer meu sprint. Que foi muito longo! A etapa de amanhã também é plana, então vamos tentar uma vitória no sprint novamente.”– Charlotte Kool.

Fonte: La Vuelta Feminina
Fotos: ASO


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Quarta, 03.05.2023

ETAPA 3

Elche de la Sierra > La Roda

158 km / Plano

Com 148 quilómetros, esta será a etapa mais longa desta edição. As velocistas terão uma nova oportunidade para o sprint, mas primeiro devem estar atentas aos fortes ventos característicos da Província de Albacete, que podem provocar a ruptura do pelotão.



Onde assistir La Vuelta Feminina?

 

ESPN 3/Star +

ESPN 3 / Star + é o canal a oficial da prova para o Brasil com excelentes narrações do garoto de ouro da casa Renan do Couto e comentários do já folclórico Celso Anderson. Requer pacote de assinatura de TV a cabo e/ou streaming. A plataforma Star + reprisa as etapas.

RTVE

A geração de imagens é da estatal espanhola RTVE que disponibiliza o streaming gratuitamente em seu site, porém restrito ao território Espanhol. Nada que um VPN no navegador não resolva.

GCN+

GCN+ é um pacote de assinatura exclusivo de ciclismo, com transmissão do canal Eurosport (disponível apenas em inglês, francês, alemão e italiano). Corridas ao vivo ou por demanda de todas as provas do calendário. Tanto as provas masculinas, quanto as femininas, incluindo a temporada de Cyclocross. As provas têm transmissão geralmente de dois ex-ciclista profissionais: o excelente Sean Kelly (9X campeão de Clássicas Monumento, vencedor da Vuelta a España de 1988 e várias vitórias no Giro di Lombardia, Milan-San Remo, Paris-Roubaix e Liège-Bastogne- Liège) e Brian Smith. Algumas provas recebem também a excelente comentarista holandesa, José Been. Para ver as provas no Brasil é necessário instalar um VPN no navegador/browser, para simular um IP, destravando assim o bloqueio de geolocalização. Não é necessário fazer a assinatura do VPN. A sua versão gratuita atende bem.

Tiz-Cycling

Tiz-Cycling é um site pirata que transmite ilegalmente e de graça o sinal de todas as provas de ciclismo do mundo. As Grandes Voltas (GTs), os campeonatos nacionais, as Clássicas Belgas, Paris-Roubaix, ciclismo feminino, cyclocross. Tudo! Veja a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA com 10 perguntas para o canal Tiz Cycling. Descobrimos que além de norte-coreano, apenas 3 pessoas são responsáveis pelo site. Todos malucos por ciclismo. Só pode.



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