Foi a segunda vitória da Maglia Ciclamino Elisa Balsamo (Trek-Segafredo) no Giro Donne deste ano, conquistando a quinta etapa logo à frente de Charlotte Kool (DSM) e Marianne Vos (Jumbo-Visma). Havia uma curva apertada a 200m do final: Kool e Balsamo passaram lado a lado, com Balsamo apenas avançando na linha. Balsamo estava exultante, enquanto Kool, que agora tem dois segundos lugares e um terceiro lugar nas etapas de sprint deste Giro, estava visivelmente frustrada.
A ação principal
Depois que a corrida explodiu no calor ontem, hoje parecia que poderia ser mais calmo. Foi um dia plano, projetado para as velocistas, indo de Carpi a Reggio Emilia. Um breakaway de cinco fortes mulheres saiu cedo, composto por Matilde Vitillo (BePink), Hannah Barnes (Uno-X), Anastasia Carbonari (Valcar Travel & Service), Giorgia Bariani e Iris Monticolo (ambas Top Girls Fassa Bortolo). Com 50km para o final, o pelotão permitiu-lhes uma vantagem de cinco minutos; com a melhor colocada do GC sendo Matilde Vitillo, com 12’19”, o grupo não representou nenhuma ameaça para a Classificação Geral.
A Trek-Segafredo chegou à frente do pelotão, diminuindo a diferença, com o objetivo de configurar um sprint para Elisa Balsamo. A Maglia Rosa, Annemiek van Vleuten apareceu na frente, trabalhando para sua companheira de equipe Emma Norsgaard. Sabendo que seus dias estavam contados, com as equipes de sprint pressionando atrás deles, a fuga não estava totalmente comprometida. Faltando 17km, faltava apenas um minuto entre elas e o pelotão; Giorgia Bariani não querendo apenas esperar para ser pega, atacou sozinha na frente da fuga. Faltando 12 km, ela tinha mais de vinte segundos para o resto da fuga e mais de um minuto pro pelotão.
Faltando 8km, a fuga remanescente foi pega; e Bariani ainda tinha 35 segundos. Sob a pressão da velocidade das equipes de sprint que avançavam, a parte de trás do pelotão começou a partir. Faltando pouco menos de 5km, Bariani, depois de uma luta admirável, foi pega. Agora era hora de as líderes de sprint começarem as corridas de arrancada. Jumbo-Visma trabalhou duro para conseguir a quebra; as saídas de FDJ, Trek-Segafredo, Ceratizit e BikeExchange, todas alinhadas lado a lado na frente.
Infelizmente, ao passarem pela Flamme Rouge, houve um acidente grave sob a barreira na segunda metade do pelotão: Emma Norsgaard (Movistar) estava envolvida, mas isso não afetou a liderança do sprint: Na curva final, foram Charlotte Kool e Elisa Balsamo passaram ombro a ombro e foi Balsamo quem cruzou a linha primeiro, acrescentando ainda mais pontos à sua contagem na Maglia Ciclamino.
Resultados
Fora dos três primeiros, foi Chiara Consonni (Valcar – Travel & Service) que ficou em quarta, e Marta Bastianelli (UAE Team ADQ) ficou em quinto. Não houve mudanças no GC, embora neste momento provavelmente seria um desastre para os três lugares atuais do pódio – van Vleuten, Garcia e Cavalli – mudarem. Mavi Garcia continua a liderar a Classificação de Rainha das Montanhas e Niamh Fisher-Black continua a liderar a Classificação Juvenil.
Fonte: WoxWomen
PRÓXIMA ETAPA
06/07
Etapa 6 – Média montanha (1007 m)
Grumello Del Monte > Bergamo (114,7 km)
Nesta etapa o Giro Rosa entra na Lombardia, com a largada em Sarnico, à beira do Lago d’Iseo. O percurso segue num circuito pela região, passando quatro vezes pela montanha categorizada San Pantaleon (Monti di Grumello). A distância de 1,8 km e média de inclinação de 5,6% pode não parecer muita coisa, mas se o pelotão impuser um ritmo forte, o cansaço acumulado pode pesar. Após finalizar o circuito, as atletas rumam à Bergamo e encaram uma nova subida na entrada da cidade na Porta de San Lorenzo.
Na verdade, a chegada em Bergamo me pareceu a mesma que foi usada pelo Giro D’Italia (masculino) em 2017. Nesta ocasião, aconteceu uma seleção nesta subida final com um grupo forte, envolvendo candidatos à Classificação Geral e outros ‘Classiqueiros’, que sustentaram a diferença na descida até a linha de chegada, com Bob Jungels levando a melhor.
Já consigo imaginar equipes como a Trek-Segafredo armando um ataque na Porta de San Lorenzo com Lucinda Brand guiando Elisa Longo Borghini nas descidas.
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Onde assistir o Giro Donne 2022?
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Com programas transmitidos AO VIVO todo Domingo às 18hs, com participação de Junimba, Allan Almeida, Adriana Nogueira, Edwin Contreras e convidados, nos nossos canais no Youtube, Twitter, Twitch e Facebook, nós aqui do BikeBlz vamos cobrir o Giro Donne em programas especias com participação da equipe do site.
DSports/Sky Brasil
A transmissão oficial do Giro Donne para o Brasil será feita pela primeira vez esse ano pelo novo canal de assinatura streaming DSports, com a narração de Sidney White e comentários de Leandro Bittar. Será bonito de ver. Requer assinatura.
RAI Internacional
Canal Italiano presente em diversos pacotes de TV por assinatura no Brasil, a RAI faz a transmissão da prova há anos e na língua local.
GCN+
GCN+ é um pacote de assinatura exclusivo de ciclismo, com transmissão do canal Eurosport (disponível apenas em inglês, francês, alemão e italiano). Corridas ao vivo ou por demanda de todas as provas do calendário. Tanto as provas masculinas, quanto as femininas, incluindo a temporada de Cyclocross. As provas têm transmissão geralmente de dois ex-ciclista profissionais: o excelente Sean Kelly (9X campeão de Clássicas Monumento, vencedor da Vuelta a España de 1988 e várias vitórias no Giro di Lombardia, Milan-San Remo, Paris-Roubaix e Liège-Bastogne- Liège) e Brian Smith. Algumas provas recebem também a excelente comentarista holandesa, José Been. Para ver as provas no Brasil é necessário instalar um VPN no navegador/browser, para simular um IP, destravando assim o bloqueio de geolocalização. Não é necessário fazer a assinatura do VPN. A sua versão gratuita atende bem.
Tiz-Cycling
Tiz-Cycling é um site pirata que transmite ilegalmente e de graça o sinal de todas as provas de ciclismo do mundo. As Grandes Voltas (GTs), os campeonatos nacionais, as Clássicas Belgas, Paris-Roubaix, ciclismo feminino, cyclocross. Tudo! Veja a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA com 10 perguntas para o canal Tiz Cycling. Descobrimos que além de norte-coreano, apenas 3 pessoas são responsáveis pelo site. Todos malucos por ciclismo. Só pode.
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