Mads Pedersen (Trek-Segafredo) conquistou a vitória da terceira etapa para os ciclistas Dinamarqueses em um Tour de France que começou em Copenhague e tem Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) com a Camisa Amarela depois dos Alpes. O Campeão Mundial de 2019 venceu a etapa 13 vindo da fuga. Fred Wright (Bahrain Victorious) e Hugo Houle (Israel–Premier Tech), seus dois últimos companheiros fugados, completaram o pódio da etapa.

Ganna e Küng, contrarrelogistas na frente

158 ciclistas iniciaram a etapa 13 em Le Bourg d’Oisans na França. Warren Barguil (Arkéa-Samsic) não largou após testar positivo para Covid. Kamil Gradek (Bahrain Victorious), Taco van der Hoorn (Intermarché-Wanty-Gobert), Nils Politt (Bora-Hansgrohe), Matîs Louvel (Arkéa-Samsic) e Jérémy Lecroq (B&B Hotels-KTM) formaram a fuga no km 15, Mas foram alcançados no km 22. Filippo Ganna (Ineos Grenadier), Stefan Küng (Groupama-FDJ) e Matteo Jorgenson (Movistar) partiram na primeira subida para cruzar o topo do Côte de Brié (km 30) nesta ordem. Um grupo de 19 ciclistas com nomes como os vencedores da etapa do ano passado, como Bauke Mollema (Trek-Segafredo) e Nils Politt (Bora–Hansgrohe), tentaram se descolar, mas foram engolidos pelo pelotão a mais de 50 km/h nas ruas de Grenoble. Hugo HouleFred Wright, Mads Pedersen e Quinn Simmons (Trek-Segafredo) se juntaram ao trio líder no km 51.

A etapa teve na fuga Ganna e Küng

O tombo de Caleb Ewan mudou o cenário da corrida

Alpecin-Deceuninck foi a primeira equipe de velocistas a reagir à frente do pelotão, mas a diferença era de 2’ no km 65. Lotto-Soudal assumiu o comando com Philippe Gilbert a marcar o ritmo durante muito tempo. Pedersen passou o col de Parménie (km 79), a principal subida do dia, na primeira posição, enquanto o grupo perdia por 2’35’’. Caleb Ewan (Lotto-Soudal) caiu em uma curva no km 118. Ele retomou a corrida com a diferença de 2′ do pelotão principal, mas se rendeu 25 km adiante enquanto lutava para voltar. Vários outros ciclistas estavam lutando em um dia quente em um terreno irregular. A diferença para o pelotão subiu para 3’25” no topo do Côte de Saint-Romain-en-Gal (km 148), pois a maioria das equipes de velocistas desanimaram. Foi aí que a Team BikeExchange-Jayco finalmente assumiu o comando do grupo, para desistir em seguida.

Três ciclistas brigando pela vitória

Depois de trabalhar muito para que a fuga funcionasse a favor de Pedersen, Simmons deu adeus aos seus companheiros. Küng, Ganna, Houle, Wright, Jorgenson e Pedersen aproximaram-se dos 20km finais para irem à marca com uma vantagem de 2’15’’. Pedersen atacou em uma colina há 12,5 km antes do final. Houle e Wright seguiram com ele. O ciclista Dinamarquês era obviamente o mais forte dos três. Ele tentou terminar sozinho, mas seus dois adversários o forçaram a correr para a vitória. Lançando seu sprint com 300 metros antes da linha de chegada, traçada perto do estádio Geoffroy-Guichard. Esta é a sua primeira vitória em um Grand Tour, sua 24ª como profissional, aos 26 anos.

A etapa que seria de transição teve mais ação do que de costume

Hastags da prova:#TDF2022#BikeBlz
Fonte: Tour de France
Foto: ASO/Pauline Ballet, Charly Lopez, Aurélian Viallate


PRÓXIMA ETAPA

Sábado, 16.07.2022

ETAPA 14

SAINT-ÉTIENNE>MENDE
192,5 km / Média montanha (3441 m)

O percurso nunca sobe muito alto, mas as exigências físicas dos ciclistas serão quase incessantes enquanto correm de Saint-Étienne a Mende. Este percurso pelos departamentos de Loire, Haute-Loire e Lozère colocará em ação os ciclistas mais robustos. Então, no Jalabert Montée de la Croix Neuve que leva ao aeródromo acima de Mende, provavelmente haverá duas batalhas: a primeira entre os ciclistas da fuga e a segunda pelos favoritos na Geral.

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