Jesus Herrada (Cofidis) mostrou talento, habilidade e maestria para vencer a Etapa 11 da La Vuelta 23 nas encostas de La Laguna Negra. O Espanhol abriu caminho para uma fuga difícil e finalmente conseguiu a vitória com uma aceleração perfeitamente cronometrada nas encostas mais cansativas da subida final. Ele conquistou a terceira vitória no Grande Tour da Espanha, depois de vencer em circunstâncias semelhantes em Ares del Maestrat (2019) e Cistierna (2022). Aos 20 anos, Romain Grégoire (Groupama-FDJ) ficou em 2º e Geraint Thomas (Ineos Grenadiers) foi 5º. Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) acelerou, mas os seus rivais acompanharam o seu ritmo.
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Depois de um importante contra-relógio individual em Valladolid, o pelotão da La Vuelta 23 enfrentou novos cumes com uma subida nas encostas que levaram à Laguna Negra, com vista para a cidade de Vinuesa. Dan Martin venceu lá em 2020, à frente de Primoz Roglic e Richard Carapaz. E os atacantes estavam inspirados para suceder ao ciclista irlandês.
Ayuso cai, Thomas ataca
A largada foi ligeiramente atrasada depois que Juan Ayuso (UAE) caiu no caminho para o km 0. Assim que a bandeira caiu, uma enxurrada de ataques começou, mas os aventureiros foram pegos um após o outro.
O pelotão percorreu 47,7 km na primeira hora. Então, um grupo de 26 finalmente conseguiu escapar, com dois vencedores da etapa anterior em La Vuelta 23 – Andreas Kron (Lotto Dstny) e Filippo Ganna (Ineos Granadiers) – bem como estrelas consagradas como Geraint Thomas (Ineos Granadiers) ou Luis Leon Sanchez (Astana Qazaqstan) e jovens emergentes como Romain Grégoire (Groupama-FDJ) e Andrea Piccolo (EF Education-EasyPost).
Jumbo-Visma conduziu o grupo. A diferença ultrapassou os 5′ à medida que os pilotos entram nos últimos 50 quilómetros. E até 6 minutos antes da subida final.
O poder de Herrada
Paul Ourselin (Total Energies) ataca os seus rivais separatistas a 10 quilómetros do final e chega ao final da subida até à Laguna Negra (6,5km a 6,8%, com as encostas mais íngremes no quilómetro final) com uma vantagem de 25”.
Você não pode saber quando terá sua oportunidade. Você tenta, você tenta… E às vezes dá certo. Eu sabia que era um bom final para mim e seria muito difícil estar na fuga. Depois de muitos esforços, eu estava lá em cima. Foi uma grande fuga, então foi difícil fazer funcionar no final com pilotos como Geraint Thomas, a FDJ… Me senti bem no final. Guardei meu sprint até os últimos 300 metros e consegui. Não posso estar mais feliz que isso. O objetivo era vencer uma etapa. Tivemos que esperar a segunda semana. Mas agora alcançamos um objetivo, vamos aproveitar e continuar lutando! Meu pai esteve aqui na largada e na chegada, fico feliz por ter meus parentes perto de mim e isso é para eles e também para quem não pôde estar presente.
Liderar a classificação do KOM veio como prêmio secundário por causa da vitória. Marquei pontos nos outros dias e com essa vitória ficamos com a Camisa. Pelo menos amanhã vamos mantê-la, e depois nos Pirenéus será muito difícil. Acho que será para a Classificação Geral e para os escaladores puros. Lutaremos com certeza. A verdade é que começámos mal com a queda do Bryan [Coquard] e demoramos algum tempo a recuperar o ritmo, e agora que atingimos um dos nossos objetivos, temos de continuar a lutar. ” – Jesus Herrada
Ganna conduz a perseguição e Ourselin foi pego faltando 5 km. Jonathan Caicedo (EF Education-EasyPost) atacou duas vezes, mas Geraint Thomas reagiu sozinho. O equatoriano foi pego nos últimos 300 metros. E ninguém conseguiu reagir quando Jesus Herrada (Cofidis) bateu o martelo.
No grupo GC, Cian Uijtdebroeks (Bora-Hansgrohe) acelerou. Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) correu. E todos terminaram juntos.
Sepp Kuss segue de Vermelho
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Fonte: Vuelta a Espanha
Fotos: Charly Lopez/Spring Cycling
PRÓXIMA ETAPA
Quinta, 07.09.2023
ETAPA 12
Ólvega > Zaragoza
151 km / Plano
O vento pode fazer toda a diferença aqui. De facto, os escalões são frequentes sempre que La Vuelta se desloca a Saragoça. Se isso acontecer, será um dia perigoso para os pilotos que não lidam bem com este tipo de situação. A tensão dentro do pelotão resultará em alta velocidade, o que deverá resultar em uma corrida em massa até a linha de chegada.
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