Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) mostrou suas habilidades de escalada para conquistar a melhor etapa da história do Critérium du Dauphiné, no sábado. O Dinamarquês largou todos os seus rivais a mais de 5 quilômetros do Col de la Croix de Fer (2.607m acima do nível do mar). A um mês da defesa da vitória de 2022 no Tour de France – onde venceu uma etapa no Col du Granon (2.404m) -, Vingegaard colocou 41” entre seu primeiro adversário Adam Yates (UAE Team Emirates) e ele mesmo para aumentar sua liderança na Classificação Geral e confortar sua Camisa Amarela e Azul. Jai Hindley (Bora-Hansgrohe) completou o pódio do dia à frente de Ben O’Connor (AG2R Citroën). As batalhas finais da Critérium du Dauphiné 2023 levarão os ciclistas a Grenoble, onde o vencedor geral será coroado nas encostas da Bastilha.

Um pelotão de 129 homens partiu de Porte-de-Savoie para enfrentar os desafios alpinos do último fim de semana da Critérium du Dauphiné 2023. A etapa começou no plano, mas os atacantes estavam ansiosos para enfrentar as subidas do dia: atingindo o fundo da subida ao Col de la Madeleine (a primeira subida HC da prova, com 25,1km de subida a 6,2%), no km 50, em pouco menos de uma hora! Quatro ciclistas lideraram o caminho depois de atacarem no km 21: Rémi Cavagna (Soudal Quick-Step), Madis Mihkels (Intermarché-Circus-Wantty), Anthony Perez (Cofidis) e Victor Campenaerts (Lotto Dstny). Na parte inferior da subida, Reuben Thompson (Groupama-FDJ), Anthon Charmig (Uno X), Matteo Vercher (Total Energies) e Tobias Bayer (Alpecin Deceuninck) perderam por 1 minuto. E a folga para o pelotão atingiu seu máximo de 5’45’’.

Campenaerts vai sozinho

Mais fogos de artifício foram acesos na subida. Pierre Latour (Total Energies) partiu com seu companheiro de equipe Mathieu Burgaudeau (Total Energies) na parte inferior da subida e depois se juntou a Matteo Vercher para tentar se juntar aos líderes. Enquanto isso, Victor Campenaerts abandonou todos os seus companheiros de fuga e seguiu sozinho por cima do La Madeleine. Anthony Perez estava a 1’, Latour, Charmig e Bayer a 1’25’’… O pelotão, liderado a bom ritmo pela Ineos Grenadiers, chegou ao cume com uma diferença de 2’30’’. Enquanto a corrida viajava pelo vale Maurienne, Perez, Charmig e Bayer se reuniram atrás de Campenaerts enquanto os outros perseguidores foram pegos. A Jumbo-Visma de Jonas Vingegaard puxou o grupo.

Victor Campenaerts

Jumbo-Visma lança Vingegaard

Na parte inferior da subida para o Col du Mollard, Campenaerts estava 1’55” à frente de seus perseguidores, enquanto o pelotão seguia por 3’30”. Ao fim de 18,5km com uma média de desnível de 5,8%, Campenaerts continuava na frente… Mas a vantagem era agora de 15’’. O baroudeur belga aproveitou para comemorar no cume – ele certamente levará a Camisa de Bolinhas no final da etapa. Ele foi pego bem no final da subida final do dia. A Jumbo-Visma aumentou a aposta e Vingegaard atacou a 5,5 quilômetros do fim. Logo atrás dele, Adam Yates (UAE Team Emirates) definiu seu próprio ritmo atrás do dinamarquês, que aumentava constantemente sua liderança até o cume.

Jonas Vingegaard ataca

Uma batalha acirrada pelo pódio

Vingegaard venceu com 41’’ de vantagem sobre o Britânico. Jai Hindley (Bora-Hansgrohe) chegou em 3º (+54’’), depois de ter acelerado nos últimos 2 quilómetros. Ele ganhou alguns segundos sobre seu compatriota Ben O’Connor (AG2R Citroën) e Max Poole. Na Classificação Geral, Yates (2º, +2’11”), O’Connor (3º, +2’24”) e Hindley (4º, +2’36”) parecem estar na luta pelas posições do pódio a caminho de La Bastille, no domingo. Mas será necessário um golpe extraordinário para derrubar Vingegaard.

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Fonte: Critérium du Dauphiné
Fotos: Billy Ceusters

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Domingo, 11.06.2023

ETAPA 8

LE PONT-DE-CLAIX > LA BASTILLE

152,8 km – Alta montanha (4160 m)

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